Família proprietária de fábrica de móveis perde tudo em incêndio

Foto: CBM RS Santa Maria

ATUALIZAÇÃO - Esta reportagem foi atualizada às 11h do dia 26 de setembro

A empresa de uma família com 29 anos de atuação na Região Central foi devastada por um incêndio que começou por volta das 23h desta terça-feira. As chamas atingiram o galpão da fábrica de Móveis Rossatto, às margens da BR-158, próximo da sede campestre do Socepe, na zona urbana de Itaara, cidade vizinha de Santa Maria.

Conforme o Corpo de Bombeiros de Santa Maria, que atendeu a ocorrência, dois carros foram usados para conter as chamas, mas não foi possível salvar o maquinário nem o estoque de madeira e os móveis de clientes que estavam guardados na fábrica (foto abaixo). Segundo os bombeiros, foram necessários cerca de 3 horas e o uso de 30 mil litros de água - o equivalente a capacidade dos reservatórios de 6 caminhões - para apagar o fogo e isolar as casas dos proprietários da fábrica, que ficam na mesma área da chácara.

_ A casa dos nossos pais e as nossas ficam na mesma chácara. No galpão, de 300m2, a gente tinha estoque de madeira, um móvel de restauração de um cliente e outros que entregaríamos nos próximos dias. Perdemos tudo, mas o mais importante é que estamos vivos. Na hora do incêndio, meu pai, que fundou a empresa, entrou em choque. Ficamos muito preocupados com a saúde dele - relatou ao Diário um dos filhos, que prefere falar em nome da empresa e não ter o seu nome divulgado.

Foto: Arquivo pessoal

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Conforme a empresa, o valor do prejuízo ainda não foi calculado. Um dos proprietários relatou ao jornal que a suspeita é que o incêndio tenha começado por causa da oscilação de energia. Desde segunda-feira, a fábrica estava sem energia elétrica em virtude do temporal que se abateu sobre a região. 

_ Na terça de tarde, fomos informados pela companhia de luz que a energia tinha retornado. Mas, a luz ficou oscilando, indo e vindo. Na casa de um dos meus irmãos, que fica na mesma propriedade, tinha luz, mas na casa dos meus pais e na minha, não. Desconfiamos que um curto circuito pode ter começado o incêndio na fábrica - relatou um dos donos.